Pesquisar neste blog

domingo, 8 de abril de 2012

Revoltas Primeira República - Cnagaço

A situação de miséria, as injustiças dos coronéis, a fome e as secas produziram no Nordeste um cenário favorável à formação de bandos populares, bem armados, conhecidos como cangaceiros. Esses bandos andavam pelos sertões assaltando fazendas e matando pessoas. Espalhavam medo numa terra sem lei.

O cangaço, tipo de vida dos cangaceiros é um movimento polemico.
Muitos o consideram uma forma pura e simples de banditismo e criminalidade. Para outros, o cangaço é uma forma de banditismo social, isto é, uma forma de revolta contra a opressão e a miséria da vida nordestina.

Entre os mais importantes bandos de cangaceiros destacam-se os de Antônio Silvino (1900) e o de
Virgulino Ferreira, mais conhecido como Lampião (1920).

Depois que a policia massacrou o bando de Lampião, em 1939, o cangaço praticamente desapareceu do Nordeste

terça-feira, 20 de março de 2012

Política na Primeira República


- Voto de Cabresto: na República Velha, o sistema eleitoral era muito frágil e fácil de ser manipulado. Os coronéis compravam votos para seus candidatos ou trocavam votos por bens matérias (pares de sapatos, óculos, alimentos, etc). Como o voto era aberto, os coronéis mandavam capangas para os locais de votação, com objetivo de intimidar os eleitores e ganhar votos. As regiões controladas politicamente pelos coronéis eram conhecidas como currais eleitorais.

- Fraude eleitoral: os coronéis costumam alterar votos, sumir com urnas e até mesmo patrocinavam a prática do voto fantasma. Este último consistia na falsificação de documentos para que pessoas pudessem votar várias vezes ou até mesmo utilizar o nome de falecidos nas votações. 

- Política do café-com-leite: no começo do século XX, os estados de São Paulo e Minas Gerais eram os mais ricos da nação. Enquanto o primeiro lucrava muito com a produção e exportação de café, o segundo gerava riqueza com a produção de leite e derivados. Os políticos destes estados faziam acordos para perpetuarem-se no poder central. Muitos presidentes da República, neste período, foram paulistas e mineiros.

- Política dos Governadores: os governadores dos estados e o presidente da República faziam acordos políticos, na base da troca de favores, para governarem de forma tranqüila. Os governadores não faziam oposição ao governo central e ganhavam , em troca deste apoio, liberação de verbas federais. Esta prática foi criada pelo presidente Campos Sales (1898-1902) e fortaleceu o poder dos coronéis em seus estados.

- Fim do coronelismo
Com a Revolução de 1930 e a chegada de Getúlio Vargas à presidência da República, o coronelismo perdeu força e deixou de existir em várias regiões do Brasil. Apesar disso, algumas práticas do coronelismo, como, por exemplo, a compra de votos e fraudes eleitorais continuou existindo, por muito tempo, em algumas regiões

quinta-feira, 15 de março de 2012

Banquete à moda brasileira


Foi o "costume bárbaro" que mais impressionou os europeus que aqui chegaram no século XVI... A morte ritualizada e a deglutição eucarística dos cativos representava o ponto culminante de uma cerimônia, cujo objetivo quase único era a vingança. A vítima era capturada no campo de batalha e pertencia àquele que primeiro a houvesse tocado; triunfalmente conduzida à aldeia do inimigo, era insultada por mulheres e crianças (tinha de gritar "eu, vossa comida, cheguei!").....